

O primeiro assunto discutido tratou da emissão das declarações de posse dos imóveis para o crédito rural, segundo o Conselho inprescindível na caracterização do vínculo do produtor a uma instituição do setor rural e maior segurança na destinação dos recursos do FNO.
Para o Seminário Final do II ciclo de debates de cadeias produtivas no Oeste Paraense nos dias 24 e 25 de junho de 2010 em Santarém, deliberamos sobre a participação de número maior de atores locais para o evento, devendo participar além da Sra. Izzabel do PDS Brasília, o Sr. Gilson Oliveira do Nascimento do STTR, a Sra. Nelsi Rodrigues da Associação Vale do Garça e um representante do poder público local a ser indicado pela sub-prefeitura. Os APLs prioritários demandados são apicultura já desenvolvida pelas Apemavac e Apas, cacau em consorciamento com outras culturas no PDS Brasília e sistemas silvipastoris.
Sobre assistência técnica local a nossa situação não é diferente da maioria das demais localidades do território: Falta de estrutura de trabalho e insuficiência de capital humano. Apesar de várias comunicações à presidência da Emater oficialmente, nada ocorreu de interessante que mereça destaque em relação ao assunto.
Para o Plano Safra 2009/2010 discutimos a necessidade de contribuir na implantação urgente de sistemas de produção sustentáveis, em função da quase totalidade de encaminhamentos ao crédito rural contemplarem a pecuária extensiva e, apesar da discussão frequente dessa situação pela sociedade civil, bancos oficiais e assistência técnica insistem na destinação dos recursos públicos nessa área, exclusivamente.
Para o Plano Safra vigente definiu o CDDRS que a demanda de crédito distrital contemplará os APLs nas proporções de 50% pecuária, 15% pecuária leiteira, 15% fruticultura em SAF, 10% para piscicultura e 10% criação de pequenos animais e atendimento conforme suporte compatível ao número de servidores da ATER.
Quanto a responsabilidade na construção da demanda local, o controle social somente é possível e justificável se houver sintonia entre sociedade civil, assistência técnica e agentes financeiros. A sociedade civil e suas instituições não podem ser responsabilizadas na recuperação de créditos e consequente redução de inadimplência se não houver oportunidade de contribuir na qualificação da demanda local.
Participantes:
- Ângela Matthes - Associação Apas de Extrativismo
- Celso Rambo - Comunidade da Cachoeira da Serra
- Celso Rambo - Comunidade da Cachoeira da Serra
- Djaelson Barbosa de Oliveira - Emater Castelo de Sonhos
- Edivana Morona - Associação Industrial e Florestal de Castelo e Cachoeira
- Gilson Oliveira do Nascimento - STTR Castelo de Sonhos
- Irineu Matthes - Associação Apas de Extrativismo
- Izabel Silva de Oliveira - Associação PDS BRasília
- Leciano Rodrigues da Silva - Sub-prefeitura Castelo de Sonhos
- Marcelo Reis da Silva - Emater Novo Progresso
- Raimundo Nonato de Assis - Associação Apemavac
- Sirlene Gilberti - Associação Apemavac
- Zilda Serpa da Silva - Associação Rádio Comunitária Dinâmica FM
Irineu Matthes
CDDRS
Nenhum comentário:
Postar um comentário