Réu pegou três anos de prisão por extração ilegal de madeira.
O juiz substituto Sávio José de Amorim Santos, da Comarca de São Félix do Xingu, condenou o madeireiro de Tucumã, Adelar Pelegrini, a pena de 3 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão e de 8 meses e 7 dias de detenção e pagamento de 416 dias de multa, sendo que 275 dias serão calculados à razão de três salários mínimos vigente ao tempo da ocorrência dos crimes. Adelar Peregrini, que poderá apelar da sentença em liberdade, foi condenado por extração ilegal de madeira e falsidade ideológica. De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, no dia 27 de agosto de 2009, em operação de fiscalização, equipes do Ibama, Força Nacional e Polícia Federal, deslocaram-se até a sede da empresa R.M. Ribeiro Indústria e Comércio de Madeira, com nome de fantasia Madeireira Tucumã, localizada no Distrito da Taboca, sendo que os agentes determinaram que a empresa apresentasse, no prazo de quatro dias, os talões de entrada e saída dos produtos objetos da atividade madeireira, bem como as Guias Florestais, referente ao período de janeiro de 2007 até aquela data.
A denúncia foi recebida pela justiça em 12 de maio de 2010, ocasião em que foi determinada a citação do acusado, sendo que a defesa do madeireiro apresentou resposta escrita, de forma extemporânea, arguindo preliminares, não oferecendo documentos probatórios. Por sua vez, em suas alegações finais, o Ministério Público requereu a condenação do acusado. "A materialidade dos crimes imputados na denúncia encontra-se perfeitamente delineada nos autos, através do Laudo Pericial; autos de infração; guias florestais e notas fiscais, Termo de Apreensão, auto de embargo/interdição; auto de apreensão e relatório de fiscalização do Ibama", assinalou o juiz na decisão, condenando ainda o madeireiro a pagar a quantia de 150 mil reais a título de reparação dos prejuízos sofridos pelo meio ambiente.
Este é o segundo madeireiro condenado este ano no Pará. No dia 19 de julho passado, o juiz José Jonas Lacerda, da Comarca de Pacajá, no sudeste do Pará, condenou a três anos de reclusão em regime semiaberto, o madeireiro José Júnior Avelino Siqueira, o "Júnior da Semente", pelo roubo de toras de madeira do assentamento PDS Esperança, em Anapu, região onde foi assassinada, em fevereiro de 2005, a missionária americana Doroty Stang. O material havia sido apreendido pelo Ibama em propriedade do réu e tinha sido doado ao Incra para a construção de casas para assentados. Segundo denúncia do Ministério Público, José Júnior Avelino Siqueira retirou madeira da propriedade de colonos no dia 25 de junho deste ano.
Fonte:O Liberal
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