APAS - Associação de Extrativismo

Espaço de discussão de projetos sustentáveis que visam o desenvolvimento pleno das populações tradicionais (agricultores familiares, extrativistas, indígenas) que garantam justiça social e ambiental adequada a realidade e comprometimento com o ecossistema.

domingo, 21 de maio de 2023

Conselho Distrital de Desenvolvimento Rural Sustentável de Castelo de Sonhos


Foi reativado o CDDRS com a finalidade de discutir politicas públicas em todos os setores da comunidade, com maior intensidade no setor agropecuário, tendo em vista o fortalecimento da organização social no meio rural com a nova política de assistência às populações tradicionais pelo governo federal. A pauta principal desse evento foi de reunir o maior numero de representantes de entidades de classes e de órgãos de governos, para os próximos encontros, visando produzir melhores resultados nas discussões futuras.

 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Benefícios do bambu na alimentação humana

PROPRIEDADES NUTRICIONAIS DO BROTO DE BAMBU

O broto de bambu é um alimento rico em proteínas, vitaminas e minerais essenciais para a saúde do nosso corpo. Conta ainda com fibras, baixa quantidade de gorduras e poucas calorias, se tornando um aliado na alimentação saudável e benéfico para o coração, no controle do colesterol e no fortalecimento do sistema imune.
Uma porção de 100 gramas de brotos de bambu frescos possui apenas 20 calorias, na mesma quantidade encontramos cerca de 2,5 gramas de açúcar, menos do que o em muitas frutas. A quantidade de gordura é muito pequena, menos de 0,49g por 100g de brotos.
Rico em fibras, de 6-8 gramas em uma porção de 100 gramas, os brotos frescos, quando incluídos na dieta, ajudam a garantir o bom funcionamento do intestino, a diminuir o mau colesterol (LDL), a reduzir o risco de câncer de cólon-retal e a proteger o intestino dos compostos tóxicos.
Os brotos de bambu são ricos em vitaminas do complexo B, tais como a tiamina, riboflavina, niacina, vitamina B6, além de Vitamina A, Vitamina E e ácido pantoténico. Alguns minerais essenciais também podem ser encontrados no bambu, como o manganês, cobre, cálcio, ferro, fósforo, potássio, sódio, zinco e selênio.

BENEFÍCIOS DO BROTO DE BAMBU

 1.Auxilia na perda de peso 
O broto de bambu é um alimento pouco calórico e muito saboroso. Além de conter quantidade insignificante de gordura, é rico em fibras que melhoram o trânsito intestinal, regulam a absorção de gordura e dão a sensação de saciedade. Os brotos são ainda ricos em vitaminas e minerais que devem integrar uma alimentação saudável.
2.Auxilia no controle do colesterol 
O consumo de brotos de bambu é capaz de diminuir os níveis do mau colesterol, chamado LDL. Essa ação se deve à presença de fitoesteróis e fitonutrientes encontrados em brotos de bambu e das fibras, que são capazes de controlar o colesterol e reduzir os ricos de doenças cardiovasculares.
3.Propriedades anticancerígenas
Estudos indicam que os fitoesteróis, como flavona, amilase e clorofila, presentes no broto de bambu têm poder de controlar as mutações e prevenir alguns tipos de câncer.
benefícios do broto de bambu
4.Fortalece o Sistema Imunológico
As vitaminas e minerais presentes no broto de bambu são essenciais para o fortalecimento do sistema imunológico e assim proteger o organismo contra doenças.
5.Propriedades Anti-inflamatórias
Os brotos de bambu possuem propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. Sumo de bambu são usados para tratar feridas e úlceras.
Fonte:  Marcelo Pimentel  PUC/RJ,

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Oficina de capacitação em meliponicultura

Com duração de 40 h aulas teóricas e práticas, encerramos o curso de criação e manejo de abelhas nativas sem ferrão dia 17 de novembro de 2019. Promovido pela Associação de Extrativismo e com apoio do SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, o curso teve a participação de doze agricultores familiares e extrativistas, que serão acompanhados pela Associação na condução da atividade em suas posses rurais e urbanas na implantação dos meliponários e manejo das colônias de abelhas nativas sem ferrão.


Imagem de encerramento

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

ABELHAS TIÚBA

Meliponário de ASF Tiúba capacidade para 50 colônias

Colônia de ASF Tiúba manejada para divisão em 40 dias
Abelha sem ferrão uruçú cinzenta também conhecida como Tiúba do Maranhão, comum nas regiões nordeste, norte e centro oeste, produz mel e pólen de excelente qualidade pela seletividade na obtenção dos materiais em plantas da família Solanaceae Juss., 1789, é uma família de plantas com flor do grupo das dicotiledóneas, com espécies herbáceas e outras lenhosas, em geral com folhas alternas, simples e sem estípulas, pertencente à ordem Solanales.[1] Na sua presente circunscrição taxonómica agrupa cerca de 98 géneros e mais de 2700 espécies,[2] com grande diversidade de hábitomorfologia e ecologia. Apresenta distribuição natural do tipo cosmopolita, estando presente em todos os continentes com excepção da Antártida, mas com centro de diversidade na América do Sul e na América Central. Inclui espécies com grande valor económico, como a batata (Solanum tuberosum), o tomate (Solanum lycopersicum).
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

terça-feira, 2 de julho de 2019

Bambu: De praga a fonte de renda!


Bambu é alternativa de renda na produção familiar


Foto: Elias Miranda
Elias Miranda -
É possível manejar bambus nativos e fazer da planta uma opção de renda na agricultura familiar. Com técnicas de colheita adequadas o vegetal rebrota com facilidade e pode produzir por muito tempo. É o que concluiu uma pesquisa da Embrapa realizada em comunidades rurais do Acre com o objetivo de comprovar o potencial econômico e viabilizar o aproveitamento desse recurso natural.
Com moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes, município de Assis Brasil (AC), os pesquisadores atuaram na definição de um sistema de produção para a cultura. Além de possibilitar o manejo de reservas nativas, as pesquisas realizadas pela Embrapa em parceria com a Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae) e Universidade Federal do Acre (Ufac) contribuíram para desmistificar o vegetal, antes considerado indesejado por sua capacidade de se espalhar rapidamente.
Para demonstrar as potencialidades do bambu aos agricultores, os pesquisadores instalaram um experimento na comunidade Bambuzal e testaram técnicas de seleção, corte e colheita da planta, além de métodos de tratamento e processamento, para garantir qualidade à madeira, segundo conta o pesquisador da Embrapa Acre Elias Miranda. “Paralelamente a esse trabalho, identificamos alternativas sustentáveis de aproveitamento da madeira na propriedade e compradores potenciais para a produção. Aos poucos, eles perceberam que o bambu é uma cultura promissora, com muitas possibilidades econômicas”, relata o cientista.

Sem replantio: bambu rebrota por mais de 30 anos

Perene, de rápido crescimento (algumas espécies crescem até 20 centímetros por dia) e fácil regeneração, o bambu pode produzir por mais de 30 anos, sem a necessidade de replantio. Conforme Miranda, uma das principais particularidades do manejo dessa gramínea é a colheita seletiva, com retirada anual de colmos maduros. Em bambuzais nativos deve ser colhida metade das plantas por touceira. Em cultivos plantados, a partir dos cinco anos é possível colher de 20% a 50% dos colmos com potencial econômico, dependendo da espécie e finalidade de uso.
O pesquisador explica, ainda, que a extração regular, com base em orientações técnicas, ajuda a planejar a produção, facilita a colheita e permite o surgimento de novas plantas, aspecto que garante a manutenção do bambuzal e sustentabilidade à atividade. “Conhecer o comportamento reprodutivo do bambu é importante para orientar empreendimentos comerciais, seja em reservas nativas ou áreas cultivadas. Como se trata de uma planta ainda em fase de domesticação, existe um longo caminho até desvendar plenamente a sua biologia”, afirma Miranda.

De praga a fonte de renda

Na propriedade do agricultor Assis Oliveira, a família investiu na comercialização de colmos (varas) e esterilhas (pranchas aplainadas utilizadas para a confecção de painéis) tratadas na comunidade. “O aprendizado prático ajudou a transformar em fonte de renda uma planta vista como praga. Em três anos, faturamos 80 mil reais com a venda desses produtos. Uma pena não ter despertado antes para o valor do bambu”, conta Oliveira.
Os resultados motivaram outros produtores rurais a investir no bambu como atividade produtiva, entre eles Francisco da Silva, morador do Assentamento Bandeirante, município de Porto Acre, que há dois anos tem o apoio de pesquisadores no manejo da planta. “Aprendi a realizar a colheita na floresta e tratar a madeira de forma adequada. Hoje atendo encomendas de empresas de Rio Branco e São Paulo. Cada vara de quatro metros custa entre oito e 12 reais, de acordo com o diâmetro”, enfatiza. A meta do agricultor é ampliar o negócio com o cultivo de bambu consorciado com açaí.

No Brasil, há 258 espécies de bambu

De acordo com a Lista de Espécies da Flora Brasileira existem 258 espécies de bambu no País, distribuídas em 35 gêneros e encontradas nos diferentes biomas brasileiros. Essa diversidade, correspondente a cerca de 20% do total dos bambus no mundo, favorece a realização de pesquisas para o melhoramento genético da planta e conservação da espécie, o que é feito pela Embrapa desde 2013, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Um dos enfoques desses estudos é a produção de mudas, a partir de materiais genéticos de interesse comercial coletados em localidades da Amazônia e Cerrados.
Entre os resultados dos estudos está a definição de protocolos para a produção de mudas em laboratório, por propagação in vitro, com uso de biorreatores. O método, de acordo com o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF) Jonny Everson Pereira, permite multiplicar as plantas de forma semi-industrial e proporciona agilidade ao processo “Isso garante a oferta de mudas de qualidade, em larga escala, e reduz tempo e custos com mão-de-obra”, enfatiza.
Além da técnica in vitro, no Acre a produção de mudas ocorre também em viveiros instalados em propriedades rurais parceiras, atividade que avalia a capacidade reprodutiva de espécies do gênero Guadua. “Por ser um processo simples, a propagação natural, por brotação de estacas, pode ser realizada pelos agricultores para obtenção de plantas tanto para aplicação em benfeitorias na propriedade rural como para gerar renda extra”, diz Miranda. 

Mapa do bambu

A maior reserva natural de bambu do planeta, localizada no sudoeste da Amazônia Legal, abrange cerca de 180 mil quilômetros quadrados de florestas com a presença da planta, que se iniciam na Cordilheira dos Andes, nos territórios peruano e boliviano, e se estendem até o estado do Acre e parte do Amazonas. Essa imensa mancha verde cobre cerca de 40% das florestas acreanas, o equivalente a 4,5 milhões de hectares com bambus nativos, conforme dados do Zoneamento Ecológico-Econômico  (ZEE) do estado. Para conhecer de perto esse recurso natural, desde 2009 um grupo de pesquisadores realiza o mapeamento de diversos municípios.
O trabalho pioneiro revelou maior concentração de bambus com potencial econômico nos municípios de Assis Brasil, Manoel Urbano, Xapuri e Sena Madureira, situados a leste do Estado. “Os conhecimentos sobre as espécies, quantitativo e localização espacial das reservas nativas serviram como subsídio para a criação do Plano Estadual de Desenvolvimento do Bambu, política pública que reúne diretrizes básicas para o uso sustentável desse recurso natural no Acre, estabelece regras para o cultivo e prevê investimentos para a geração de tecnologias para a cultura”, afirma Aldemar Maciel, gerente de projetos do Sebrae. 

Mercado em expansão

Presente em diversas partes do mundo, o bambu é utilizado para diferentes finalidades - da produção de brotos comestíveis à execução de projetos inovadores em arquitetura e engenharia. Segundo a Rede Internacional de Bambu e Rattã (Inbar), entidade que reúne mais de 43 países em iniciativas voltadas para o uso desses vegetais, incluindo o Brasil, o mercado mundial do bambu movimenta cerca de 60 bilhões de dólares ao ano.
No Brasil, conforme dados da Associação Brasileira de Produtores de Bambu (Aprobambu), existem cultivos de bambu no Maranhão (22 mil hectares) destinados à produção de biomassa para geração de energia para o setor industrial, principalmente cervejarias e cerâmicas. Na Paraíba e Pernambuco, os 15 mil hectares com a planta destinam-se à produção de celulose e papel para embalagens para cimento. São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Paraná investem em cultivos comerciais com foco na produção de painéis, broto e fitocosméticos.
Guilherme Korte, presidente da Aprobambu, considera as pesquisas essenciais para direcionar investimentos para suprir a demanda crescente por bambu no mercado interno e de outros países. “Temos imensas reservas naturais com espécies de Guadua tão resistentes, leves e flexíveis quanto a madeira convencional, que podem ser aproveitadas, e um clima propício para o cultivo da planta em todas as regiões, inclusive como alternativa para recuperação de áreas degradadas. O caráter renovável e os usos múltiplos fazem do bambu uma excelente alternativa de produção para agricultores familiares e uma opção de negócio sustentável para a região, com benefícios econômicos, sociais e ambientais”, destaca.
Diva Gonçalves (MTb-0148/AC) 
Embrapa Acre 

Contatos para a imprensa 
Telefone: (68) 3212-3250
Mai



quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO

Meliponicultura é a criação racional de abelhas sem ferrão (Meliponíneos), especialmente dos gêneros melipona e trigona. A meliponicultura já era praticada há muito tempo pelos povos nativos da América Latina, em especial aqueles do Brasil e México. Os objetivos da meliponicultura estão na produção e comercialização de colmeias, discos de crias, melpólen, resinas, própolis e outros substratos como atrativos e ninho-iscas, além das abelhas serem os principais agentes da polinização e a conservação da biodiversidade, ou simplesmente a proteção das espécies contra a extinção. Os povos indígenas já manuseavam as abelhas sem ferrão e utilizavam o seu mel para diversos tratamentos de saúde, como a catarata, sistemas circulatório e respiratório.


Colmeia doadora de crias nascentes, campeiras e o ponto.

Colmeia receptora de discos de crias nascentes, campeiras e o ponto.

Nova localização da colmeia doadora 

Meliponário MAIA

Meliponário alternativo para acomodar colônias em excesso que serão devolvidas à floresta

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Produção sustentável

Agricultura alternativa que desenvolve práticas de cultivos sustentáveis de produção agroecológica de gêneros agrícolas, agroflorestais e de extrativismo diversificado, sem qualquer contaminação por agrotóxicos e pesticidas, de integração comunitária isenta de conflitos agrários, em pequenas unidades familiares de produção, de valorização do ecossistema e ampla produção de serviços ambientais.

Integração familiar

Equidade de gênero no trabalho


Produção de mel, pólen e serviços ecossistêmicos pelas abelhas
Aprendizes voluntários na degustação do mel


Excelência na produção de alimento e geração de renda familiar






Açaí na taça



quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Educação Ambiental

A iniciativa de educadores e coordenadores de escolas públicas de Castelo de Sonhos, levou alunos do ensino fundamental para a prática de educação ambiental em uma pequena propriedade rural de 2,0 hectares, com sistema de produção diversificado sustentável, para conhecer a criação e manejo de abelhas nativas sem ferrão, cultivo de açaí e outros assuntos importantes sobre meio ambiente. 

Degustação de mel na fonte

Como plantar o açaizeiro

Degustação de mel puríssimo na fonte
Caixa racional de quatro módulos para facilitar o manejo das abelhas na divisão e coleta do mel

Professor habilidoso na escalada de açaizeiro.... quando adolescente!

Demonstração de educador de origem nordestina habituado com a colheita e consumo de açaí na infância!
Como plantar o açaí






Encerramento

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

MISTERIOSO DESAPARECIMENTO DAS ABELHAS PODE ESTAR LIGADO A AGROTÓXICO POPULAR NO MUNDO

humanidade teme o fim das abelhas, pois isso trará mais danos do que podemos imaginar. No entanto, a espécie corre risco principalmente por causa de um agrotóxico. Quando falamos disso, na maior parte do tempo, nos referimos ao glifosato, o herbicida mais usado no nosso país e em várias outras partes do mundo. Pelo menos 90% das lavouras de soja usam o produto e são alvos de polêmicas e contestações de médicos e ambientalistas. Acredita-se que o mesmo está associado à morte das abelhas.
O N-(fosfonometil) glicina, princípio ativo do Roundup da Monsanto, e mais 100 produtos agrícolas trabalham na dissolução pela folha das plantas de crescimento rápido. Esses também são conhecidos como mato, age inibindo a ação de enzimas que possibilitam sua existência. Por não dependerem da enzima, o produto até agora não afetava aos animais. Essa era a crença das pessoas. Um estudo realizado recentemente por pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostrou que o mesmo não acontece com microorganismos, muitos dos quais dependem a existência de animais, como as abelhas.
A Proceedings of National Academy of Sciences publicou o artigo explicando que, assim como em nós, a saúde das abelhas depende de um ecossistema composto por bactérias que vivem em seu trato digestivo. O glifosato age matando algumas dessas bactérias. Isso causa um desequilíbrio, reduzindo então a capacidade do inseto combater infecções. "Diretrizes atuais consideram que as abelhas não são prejudicadas pelo herbicida", disse Erick Motta, estudante de pós-graduação que liderou a pesquisa. Ele fez a afirmação junto com a professora Nancy Moran. "Nosso estudo mostra que isso não é verdade", completou.
Os pesquisadores, a fim de chegar à conclusão, expuseram as abelhas a níveis normalmente encontrados nas plantações e jardins. Eles pintaram suas costas para que pudessem reconhecê-las depois e as soltaram para viverem normalmente. Três dias depois eles recapturaram as abelhas, observaram que o herbicida reduziu significativamente a microbiota intestinal saudável. Quatro espécies de bactérias, dentre as oito dominantes nas abelhas, foram consideradas menos abundantes. Posteriormente, quando as abelhas foram expostas a um patógeno oportunista, morreram com mais frequência do que as sem glifosato.
A metade das abelhas com o microbioma saudável ainda estava viva oito dias após a exposição  ao patógeno. Enquanto isso, apenas cerca de um décimo das abelhas cujos microbiomas haviam sido alterados ainda estavam vivas. "Estudos em humanos, abelhas e outros animais mostraram que o microbioma intestinal é uma comunidade estável que resiste à infecção por invasores oportunistas", disse Moran. "Então, se você interromper a comunidade normal e estável, estará mais suscetível a essa invasão de patógenos". Estudiosos afirmam que o agrotóxico não é o único motivo pela morte das abelhas, mas é algo que deveria preocupar as pessoas.
Fonte: POR DIOGO QUIARELI    EM CURIOSIDADES       03/10/18 às 15h11

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Abelha Tiúba: Mel e serviços ecossistêmicos

Abelha Tiúba (Melipona fasciculata)

Também conhecida como uruçu-cinzentatiúba-grandepreta-da-Amazônia




Passagem dos discos de crias para o sobre ninho, momento apropriado pra a divisão de colônias.
A Tiúba é uma espécie nativa que se encontra nas áreas de transição dos biomas Mata Atlântica e Cerrado. Distribui-se geograficamente nos estados de Tocantins, Para, Piauí, Mato Grosso e Maranhão.
A Tiúba se caracteriza pela sua cabeça e tórax preto aveludado cinza, abdômen preto com listas cinzas. Tradicionalmente, essa abelha tem sido empregada principalmente na produção de mel e esta vocação se justifica por representar a abelha nativa com maior produtividade, uma vez que as colônias produzem em média 3,5 litros/ano. A Tiúba contribui para a polinização do açaí e tem preferências pelas plantas nativas como a jurubeba e sabia.
FONTE: http://www.apisguia.com.br